Projetos de Pesquisa
Projetos de Pesquisa dos Professores do PPGRI
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CLARISSA FRANZOI DRI – clarissa.dri@ufsc.br |
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Instituições nacionais de direitos humanos na América Latina: interações regionais e dinâmicas nacionais | ||||||||||||||||||
O processo de redemocratização contemporânea dos países latino-americanos prescreve no seu arcabouço legal um conjunto de instituições direcionadas a atender as demandas de governança democrática e respeito aos direitos humanos. Parcela dos países da região incorporaram estruturas institucionais centralizadas destinadas a fiscalizar o exercício da administração pública, além de promover, difundir e monitorar o respeito aos direitos humanos. Essa proposta busca englobar pesquisas que identifiquem e analisem essas instituições nos Estados latino-americanos, com foco particular nas defensorias públicas, com diversos objetivos inter-relacionados, tais como: compreender as histórias institucionais e o lugar desses órgãos nos sistemas político e jurídico dos Estados, sistematizar informações sobre seus mandatos legais e suas características institucionais, avaliar suas políticas de difusão, monitoramento e defesa coletiva dos direitos humanos, entender suas relações com outros órgãos governamentais e com a sociedade civil, investigar como a normativa internacional relativa aos direitos humanos influencia ou é influenciada pelos regramentos e práticas nacionais, verificar se e como os arranjos institucionais e as ações das defensorias são disseminadas no contexto regional latino-americano, entender a política de proteção aos direitos humanos que é executada pela defensoria, por meio do estudo das motivações e incentivos para as práticas adotadas, entre outros. Projeto em colaboração com profª. Juliana Viggiano. | ||||||||||||||||||
Site: imdh.ufsc.br | ||||||||||||||||||
DANIELLE JACON AYRES PINTO – danielle.ayres@ufsc.br |
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Segurança Internacional e Defesa no Século XXI | ||||||||||||||||||
Este projeto está alicerçado na discussão de questões contemporâneas de segurança internacional e defesa. Desde o final da Guerra Fria, as discussões não são mais apenas centradas nas questões tradicionais relativas ao tema; assim, questões não tradicionalmente afeitas às agendas de segurança passaram a fazer parte da realidade internacional e, com isso, de diferentes grupos e agendas de pesquisa. Assim, questões consideradas como “novas ameaças” foram incorporadas à área, incluindo então atores não estatais e dinâmicas não necessariamente alicerçadas no uso tradicional da força. O tema, portanto, passou por uma importante ampliação no sentido tanto de métodos de análise quanto em relação às ameaças que passaram a ser incluídas como de segurança internacional. Também considerando-se o fato da redistribuição de poder no sistema internacional e da ausência de um inimigo único que gerou uma proeminência das dinâmicas regionais de segurança em detrimento de uma agenda global, os temas e atores foram ampliados para considerar diferentes realidades que antes encontravam-se subsumidas na lógica dicotômica Leste-Oeste. Assim, esse projeto de pesquisa estrutura-se de modo amplo para abarcar essas diferentes realidades de temas e pesquisas das dinâmicas contemporâneas. A proposição feita aqui enfatiza o período do pós-Guerra Fria justamente por considerar relevante o entendimento acerca dessas questões e como elas impactam nos tomadores de decisão e no estabelecimento de políticas que as respondam. | ||||||||||||||||||
Site: www.geppic.ufsc.br | ||||||||||||||||||
Novas tecnologias e ciberpoder: o Estado e a construção de sua capacidade no século XXI | ||||||||||||||||||
A discussão conceitual acerca do poder na esfera externa evoluiu juntamente com o amadurecimento das Relações Internacionais enquanto área do conhecimento, que preconizava reorganizar as conceituações e esforços teóricos à medida em que transformava os recursos e a realidade existentes enquanto capacidades e ameaças factíveis. Ao passo que observou-se a coexistência de recursos de poder econômicos e militares como determinantes das dinâmicas interacionais no século XIX, constatou-se, durante todo o século XX, a transição para um cenário no qual os recursos militares desempenharam papel crucial enquanto unidade de medida do poder nacional, em um contexto de conflitualidade e dissuasão jamais experimentado anteriormente. Entretanto, as subsequentes implicações do uso tradicional de recursos de poder, o surgimento de novos atores não-estatais e a ascensão e adesão às tecnologias de informação e comunicação (TIC) enquanto recurso difuso entre novos e velhos atores, tanto a nível individual quanto estatal ou interacional, nos coloca à mercê de uma nova transição quanto ao pensar e mensurar o poder. Assim, esse projeto tem por objetivo problematizar os novos pilares do poder Estatal no século XXI e verificar como as novas tecnologias cibernéticas influenciam nessa dinâmica e na ascensão de novos polos de poder não-estatais dentro do sistema internacional. | ||||||||||||||||||
Site: www.geppic.ufsc.br | ||||||||||||||||||
FÁBIO PÁDUA DOS SANTOS – fabio.padua@ufsc.br |
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As trajetórias de desenvolvimento da América Latina e Leste Asiático em perspectiva comparada em três temporalidades da economia-mundo capitalista: 1500-1850, 1850-1980, 1980-2019 | ||||||||||||||||||
O projeto tem por objetivo elaborar uma explicação histórico-mundial dos processos de ascensão e rebaixamento dos países/regiões na hierarquia mundial de poder e da riqueza do sistema-mundial moderno. Neste projeto será verificada a hipótese segunda a qual a posição atual dos países das duas regiões na distribuição do poder e da riqueza mundiais é muito influenciada pelas características das regiões em que estes países se encontram inseridos. Ao passo que, as diferenças fundamentais entre as duas regiões decorrem: 1) das respectivas histórias anteriores à inserção na economia-mundo capitalista; e 2) do momento e da forma como se inseriram na economia-mundo capitalista, a América Latina desde seu surgimento como entidade geo-social no século XVI, quando também surge a economia-mundo europeia, e o Leste da Ásia fundamentalmente a partir da quarta década do século XIX. | ||||||||||||||||||
Site: gpepsm.ufsc.br | ||||||||||||||||||
FERNANDO SEABRA – f.seabra@ufsc.br |
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A crise do multilateralismo, a indecisão do regionalismo e a ascensão do bilateralismo | ||||||||||||||||||
O objetivo desse estudo é avaliar comparativamente as características das experiências recentes de acordos de liberalização comercial em suas diversas amplitudes. Mais especificamente, busca-se delimitar as razões que explicam o rápido crescimento de acordos bilaterais de comércio, principalmente, Estados Unidos, China, União Europeia e Japão. Tem-se a intenção, ainda, de examinar como as nações menos desenvolvidas se inserem nessa tendência de acordos bilaterais. |
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Diagnósticos, estudos e pesquisas em Planejamento de Transportes | ||||||||||||||||||
O objetivo desse projeta é tratar de planejamento na área de transportes, em especial visando subsidiar a Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil na elaboração do Plano Aeroviário Nacional (PAN). | ||||||||||||||||||
Site: www.labtrans.ufsc.br | ||||||||||||||||||
GRACIELA DE CONTI PAGLIARI – graciela.pagliari@gmail.com |
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Segurança internacional e atores regionais: dinâmicas, capacidades e instituições | ||||||||||||||||||
Este projeto intenta investigar, analisar e compreender quais são os atores, os conflitos e as ameaças que compõem as dinâmicas securitárias contemporâneas. A partir das políticas externas, de segurança e defesa e seus elementos prioritários, propõe-se analisar e comparar as relações bilaterais ou multilaterais entre os Estados, ou mesmo as atuações e relações decorrentes dos organismos regionais multilaterais de cooperação. Considera-se que o contexto securitário contemporâneo é impactado pelo reflexo da interação entre os great powers e super powers com os regional powers e que conflitos e ameaças assumiram uma roupagem diferenciada daquela desenvolvida no período da bipolaridade do sistema internacional. Naquele, os Estados e seus tomadores de decisão, as forças armadas e a contenção convencional, assumiam a linha de frente das dinâmicas de segurança. Falar em defesa significava referir-se à manutenção da segurança e estabilidade dos Estados nacionais, de suas instituições e sua população, por meio da utilização das forças armadas. Contudo, outros atores que não os estatais se consolidaram como partícipes das e nas dinâmicas de segurança e defesa internacionais. Contemporaneamente Estados, grupos insurgentes, paramilitares, organizações não estatais, são atores que podem atuar como securitizadores, promotores de conflito e produtores de ameaças. O projeto enfatiza a área sul-americana – mas não exclusivamente – enfocando as instituições e órgãos regionais de segurança e/ou defesa, cooperação civil-militar, atores estatais e não estatais. Outras regiões do mundo são consideradas a partir da perspectiva de áreas de segurança movidas por meio de diversos temas securitários e estratégicos, os quais também podem compor o objeto de estudo. | ||||||||||||||||||
Site: www.gesed.ufsc.br | ||||||||||||||||||
HELTON RICARDO OURIQUES – helton.ricardo@ufsc.br |
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As trajetórias de desenvolvimento da América Latina e do Leste Asiático em perspectiva comparada em três temporalidades da Economia-Mundo Capitalista (1500-1850, 1850-1980, 1980 em diante) | ||||||||||||||||||
Uma das questões mais desafiadoras para as ciências sociais é encontrar explicações convincentes para o seguinte fato: Com três ou quatro exceções, entre as quais Brasil, México e Chile, todos os países da América Latina (AL) se encontram na periferia da economia-mundo capitalista (E-MC), isso desde que ambas as entidades (AL e E-MC) surgiram no século XVI. Em geral, as explicações para esse baixo nível de desenvolvimento econômico são buscadas nas histórias individuais de cada país. Contudo, se a maioria deles se encontra na mesma condição, não é razoável pensar que pode haver características comuns que os impedem de ascender na hierarquia do poder e da riqueza mundiais? E essas causas comuns não seriam aquelas da região a que pertencem esses países, quer dizer, a América Latina? Em caso positivo, quais seriam essas causas, como identificá-las? Inspirados por autores que consideram que o enfoque regional é mais apropriado para estudar as trajetórias de desenvolvimento econômico de países do Leste Asiático, concluímos que o enfoque regional também pode ser útil para entender a posição atual dos países latino-americanos dentro da economia-mundo capitalista. Para essa compreensão, a pesquisa pretende ampliar o espaço e o tempo da comparação entre as duas regiões, inserindo-as em uma entidade maior, a economia mundo capitalista, que tem suas próprias temporalidades. Metodologicamente, o recorte temporal englobará três temporalidades: 1500-1850, 1850-1980, 1980 em diante. Todo nosso esforço de pesquisa será direcionado para responder a seguinte pergunta-chave: quais as relações de cada região com a economia-mundo capitalista em cada uma das três temporalidades, e como essas relações foram ao longo do tempo determinando as atuais contrastantes posições de ambas – e dos países que as compõem – na hierarquia da riqueza e do poder mundiais, o Leste da Ásia na parte mais alta e América Latina na parte mais baixa? Sendo muito geral e abstrata, esta pergunta necessariamente terá que ser desdobrada em outras que se refiram a períodos, temas e mesmos países específicos. Essas sim, poderão ser respondidas com dados e argumentos precisos e convincentes pelo pesquisador/a que as formular. Nesse sentido, apresentamos algumas questões orientadoras:
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Site: www.gpepsm.ufsc.br | ||||||||||||||||||
HOYÊDO NUNES LINS – hoyedo.lins@ufsc.br |
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Mapeamento do setor audiovisual em Santa Catarina | ||||||||||||||||||
Trata-se de pesquisa no âmbito de parceria entre professores/pesquisadores ligados ao Departamento de Economia e Relações Internacionais (Profª Eva Catela) ou aos programas de pós-graduação em Economia e em RI (Profº. Hoyêdo N. Lins), de um lado, e ao Departamento de Cinema (Profº Alfredo Manevy e pesquisadora Caroline Mariga), de outro lado. O objetivo é levantar e analisar informações sobre o setor do audiovisual no estado, o que inclui produção cinematográfica, de documentários, de animação e de jogos eletrônicos, diagnosticando a situação e propondo iniciativas de política com vistas à promoção, tendo como destinatário a Fundação Catarinense de Cultura. | ||||||||||||||||||
Dinâmica produtiva internacional e reflexos socioespaciais | ||||||||||||||||||
Trata-se, no título acima, de uma designação geral, abrangente, para investidas diversas protagonizadas por mim na questão da assim chamada globalização. A ênfase tem recaído no que a literatura mais recente refere como cadeias globais de valor. A dinâmica, as manifestações e os problemas associados à presença das CGV constituem assuntos explorados, de uma forma ou de outra. Assinalo que a mais recente investida materializou-se em artigo sobre os reflexos do “disruptive event” relacionado à pandemia da COVID-19 na internacionalização da indústria, com foco no Brasil e em Santa Catarina. | ||||||||||||||||||
IARA COSTA LEITE – iaracleite@hotmail.com |
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Mapeamento de ciência, tecnologia e inovação relacionadas a oceanos desenvolvidas por organizações baseadas em Florianópolis | ||||||||||||||||||
A agenda dos oceanos, incluindo sua dimensão científico-tecnológica, vem ganhando atenção sem precedentes nas relações internacionais, como demonstram o estabelecimento da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) e a produção de dados sobre a temática pela OCDE. Atividades como estas são definidoras de normas e políticas em âmbito global, impactando diversas regiões e localidades do planeta, o que demanda participação ativa das comunidades voluntaria ou involuntariamente implicadas na agenda, sob pena de se verem posteriormente compelidas a adotarem orientações internacionais que favoreçam apenas os interesses de um grupo limitado de atores. Tendo em vista a extensa faixa costeira do Brasil, diversas instituições, como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, vêm coletando informações e mobilizando atores dos mais diversos níveis dos sistemas nacional e regionais de inovação para garantir a articulação necessária para a inserção internacional na agenda. Santa Catarina é um dos estados-chave nesse processo, e entidades representativas do estado, como a FIESC, já reconhecem a economia do mar como pilar estratégico para a promoção do desenvolvimento regional. No entanto, as articulações em torno da agenda ainda acontecem de forma fragmentada, considerando-se necessário agregar dados relativos aos mais diversos setores da ciência, tecnologia e inovação oceânicas como meio para fortalecer as capacidades de articulação em torno da agenda, inclusive em âmbito internacional. A pesquisa ora proposta busca contribuir nesse sentido por meio do mapeamento e sistematização de atividades relevantes de ciência, tecnologia e inovação desenvolvidas por atores públicos, privados e acadêmicos baseados na cidade de Florianópolis. A partir da utilização de técnicas como revisão de literatura, pesquisas em websites das entidades pertinentes e contato com as mesmas, pretende-se construir uma plataforma com os dados obtidos e, a partir de sua síntese, publicar um folheto-síntese, em português, inglês e espanhol, um podcast e produtos acadêmicos. Além do impacto já mencionado, trata-se de uma oportunidade para fortalecer o envolvimento de estudantes e empreendedores vinculados ou egressos do RICTI/UFSC (grupo de pesquisa do registrado no CNPq em 2016) na solução de um problema que é característico de seu entorno e de outras regiões em desenvolvimento, contribuindo para fomentar as habilidades necessárias para que desenvolvam soluções que possam ser replicadas em outras localidades e para que galguem postos estratégicos no mercado de trabalho, sempre levando em conta a busca de ganhos simétricos nas relações internacionais. |
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Site: ricti.ufsc.br | ||||||||||||||||||
Proposta metodológica para avaliar a participação da UFSC na Cooperação Internacional para o Desenvolvimento |
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No âmbito de novas orientações metodológicas relacionadas à necessidade de monitorar e avaliar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) expandiu a contabilização da Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional para incluir também estimativas dos gastos anuais realizados pelas universidades federais, sendo a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) uma das universidades convidadas para desenvolver um projeto-piloto nesse sentido. O objetivo geral do projeto de extensão ora proposto é contribuir para o aprimoramento das políticas públicas nacionais específicas sobre o envolvimento das universidades na cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional por meio da geração de dados sobre o caso da UFSC. Os objetivos específicos são: a) Compreender como se dá o envolvimento da UFSC geral na cooperação internacional para o desenvolvimento (gastos, modalidades, relação com os ODS); b) entender as contribuições específicas das principais iniciativas; c) difundir os resultados para o público-alvo da pesquisa e para a sociedade em geral, monitorando seu impacto nas políticas públicas. Ao fim do projet,o espera-se que os dados transmitidos ao IPEA sejam publicados no relatório COBRADI e que as articulações realizadas para a coleta e disseminação dos mesmos contribuam para aprimorar o desenho das políticas públicas na matéria. Espera-se, ainda, que os resultados contribuam na orientação da política institucional de Internacionalização da UFSC. | ||||||||||||||||||
Site: https://ricti.ufsc.br/projects/ | ||||||||||||||||||
Jaime César Coelho – jaime.cesar.coelho@ufsc.br |
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Ordem Mundial e Transição. A governança econômica internacional e a disputa pelo poder na economia política global |
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O projeto tem como tema a transição na ordem internacional, partindo do pressuposto de que o processo de globalização, tal como o conhecemos nos últimos quarenta anos está em questão. As ideias neoliberais que sustentam a construção da ordem capitalista global a partir da crise do padrão dólar-ouro nos anos 1970 não são mais compatíveis com a estratégia de poder do império estadunidense. A transição em curso diz respeito a alterações no plano ideacional – dos princípios reguladores da ordem mundial -, no plano da distribuição das capacidades materiais (construtivas e destrutivas) e no plano das instituições da governança internacional. Os objetivos decorrentes: 1) Objetivo Geral: identificar as variáveis intervenientes da ordem internacional a partir de uma abordagem marxista da tendencia à centralização do capital e seus impactos em termos de instituições e ideias. Específico I: a partir da hipótese da transição da ordem, estudar as propostas de ordenamento pós-globalização, como por exemplo a proposta do Green New deal e de um Novo Bretton Woods. Específico II: fazer uma revisão bibliográfica do estado da arte dos estudos sobre a tendencia à centralização do capital. Específico III: fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema das sanções econômicas e do financial and currency statecraft. |
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site: www.ineu.org.br | ||||||||||||||||||
JULIANA LYRA VIGGIANO BARROSO – juliana.viggiano@gmail.com |
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Agentes internacionais e mecanismos institucionais de interação socioestatal: um estudo do Sistema de Alerta Temprano (SAT) na Colômbia | ||||||||||||||||||
Esta pesquisa tem como objetivo investigar o papel que cumpre a esfera regional e os atores internacionais na difusão e manutenção de mecanismos de interface sócio-estatais utilizando como estudo de caso a Defensoría del Pueblo da Colômbia. Dadas as particularidades institucionais dessa agência – uma instituição estatal autônoma, credenciada como uma Instituição Nacional de Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas, responsável pelo monitoramento e promoção dos direitos humanos no país em questão – esse projeto busca avaliar i) o papel desempenhado pelas organizações internacionais no desenvolvimento do principal mecanismo de interação da Defensoría com outras instâncias estatais: o Sistema de Alerta Temprano (SAT); ii) o impacto da percepção das agências internacionais no aprofundamento e continuidade desse mecanismo; e iii) como se envolveram as agências internacionais no processo de expansão regional, isto é, de exportação desse mecanismo para instituições afins em outros países na América Latina. A discussão explora o viés internacional na construção de mecanismos de controle democráticos na área dos direitos humanos, assim como avalia o envolvimento da dimensão externa na aplicação, conformação e dinâmica desses mecanismos no contexto nacional. Dialogando com a literatura sobre interfaces estatais e accountability, por um lado, e a discussão de redes de atores transnacionais nas relações internacionais por outro, esse projeto propõe apreender uma dimensão tradicionalmente negligenciada no primeiro corpo de estudos – a crescente relevância desempenhada pela esfera internacional nas dinâmicas domésticas – e, no outro, as interações que se desenvolvem entre agentes internacionais e atores locais e estatais na definição de processos políticos de âmbito nacional e local. | ||||||||||||||||||
KARINE DE SOUZA SILVA – karine.silva@ufsc.br |
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Raça e Relações Internacionais | ||||||||||||||||||
O projeto de pesquisa está inserido no escopo da Área Temática “Raça e Relações Internacionais” da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI). A pesquisa objetiva incluir raça como categoria analítica fundamental nos estudos das Relações Internacionais e das relações de poder operante no sistema-mundo, em interlocução com as epistemologias negras, indígenas, anti, pós, contra e de-coloniais, pois estas permitem a compreensão das continuidades do padrão de dominação colonial fundado na raça e nas suas imbricações/interseccionalidades de classe, gênero e sexualidades.O projeto analisa os ativismos e as epistemologias negras e indígenas no sistema internacional, propondo uma perspectiva decolonial e emancipatória do campo de Relações Internacionais. Pretende-se, em última instância, visibilizar as contribuições dos povos negros e indígenas para construção de uma historiografia crítica, plural e não-ocidentalizada das Relações Internacionais. Neste projeto também são incluídos os seguintes temas: pensamento afro-diaspórico e lutas anti, contra e decoloniais; reparações no Direito Internacional por conta do colonialismo e da escravidão; a colonialidade de gênero nas Relações Internacionais, a partir dos feminismos contra-hegemônicos negros e indígenas; imigração africana e afrodiaspórica. | ||||||||||||||||||
Site: irene.ufsc.br | ||||||||||||||||||
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